Bem-vindo ao blog do Laboratório de Bioinformática Estrutural (LaBiE) da ULBRA

Laboratório vinculado ao Curso de Química e ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Toxicologia Aplicada (PPGGTA) da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra)
Localização:
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dopamina é substância da motivação, não do prazer, dizem pesquisadores

do New York Times

Se você já teve problemas com roedores, como acordar no meio da noite e descobrir que ratos haviam comido boa parte do pacote de cereal, das bolachas de chocolate, do macarrão instantâneo e até a caixa de fermento de pão que havia comprado com tanto desejo, você vai ficar admirado com o camundongo de laboratório que não tem nenhuma motivação para comer.

O camundongo é fisicamente capaz de comer. Ele também gosta do sabor da comida. Ao colocar ração em sua boca, ele mastiga e engole, e, enquanto isso, mexe seu nariz demonstrando uma satisfação evidente.

25.set.03-AP
Por trás do caso fatal de tédio do roedor, encontra-se um déficit severo de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização no cérebro
Por trás do caso fatal de tédio do roedor, encontra-se um déficit severo de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização

Porém, quando deixado sozinho, o rato nem sequer acordará para o jantar. O simples fato de ter que atravessar a gaiola e pegar a comida da sua tigela o enche de preguiça. Para que comer, se depois tudo será excretado? Para que se incomodar? Dias se passam, o rato não come, ele quase não se move, e em poucas semanas, morre de fome.

Por trás do caso fatal de tédio do roedor, encontra-se um déficit severo de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização no cérebro. A dopamina está na moda, é o neurotransmissor famoso de hoje, assim como a serotonina do Prozac era nos anos 90.

As pessoas falam em obter "o efeito de dopamina" do chocolate, da música, da bolsa de valores, dos celulares da moda --enfim, de tudo o que possa trazer uma leve sensação de prazer. Agentes viciantes como a cocaína, a metanfetamina, o álcool e a nicotina são conhecidos como estimuladores dos circuitos da dopamina do cérebro, assim como fazem os estimulantes cada vez mais populares como o Adderall e a Ritalina.

De modo geral, a dopamina age como uma recompensa, gerando sentimento de bem-estar e o desejo de sentir isso novamente. Se você não se cuidar, ficará viciado, um escravo do prazer que dirige o seu cérebro. Por que você acha que eles a chamam de dopamina?

Novas pesquisas em camundongos com deficiência de dopamina revelam que a imagem que temos da dopamina como nossa "Deusa do prazer" está errada, exatamente como a antiga caricatura equivocada da serotonina como um rosto feliz.

Discussões contemporâneas

Nas concepções atuais, discutidas no encontro da Sociedade para Neurociência, realizada na semana passada em Chicago, a dopamina tem menos a ver com prazer e recompensa do que com impulso, motivação, descobrir o que você tem para sobreviver e, dessa forma, agir. "Você chamaria de prazer o fato de estar com falta de ar e ter que respirar rapidamente para conseguir ar?", questiona Nora D. Volkow, pesquisadora que estuda dopamina e diretora do Instituto Nacional em Abuso de Drogas. "Ou quando você está muito nervoso e come alguma coisa nojenta, isso é prazeroso?"

Segundo Volkow, em ambas as respostas, a respiração profunda em busca de oxigênio e o consumo de algo que você geralmente rejeitaria, os caminhos da dopamina do cérebro estão bloqueados. "O cérebro tem uma atitude", disse ela. "O impulso intenso de tirá-lo de um estado de privação e mantê-lo vivo".

A dopamina também faz parte do filtro de saliência cerebral, como um aparelho detector. "Você não consegue prestar atenção em tudo, mas você quer ser um perito em reconhecer as coisas que são novas", disse Volkow. "Pode ser que você não perceba um mosquito na sala, mas se ele fosse fluorescente, suas células de dopamina disparariam."

Além disso, o detector de saliência do impulso de dopamina focará em objetos conhecidos que consideramos importantes, sejam eles positivos ou negativos, ou seja, objetos que desejamos e objetos dos quais temos medo.

Se amamos chocolate, nossos neurônios da dopamina irão provavelmente disparar ao ver um pequeno pedaço chocolate. Por outro lado, se detestamos baratas, esses mesmos neurônios podem disparar ainda mais intensamente quando vemos uma. Contudo, o gosto prazeroso do chocolate ou a ansiedade e fobia pela barata podem ser o trabalho de outras moléculas sinalizadoras, como os opióides ou os hormônios do estresse. A dopamina simplesmente faz com que um objeto relevante seja impossível de ser ignorado.

Se o cérebro decidir ignorar o que em outra situação ele notaria, a dopamina deve estar inibida. Em um relato, recentemente publicado na revista "Nature Neuroscience", Regina M. Sullivan, do Centro Médico Universitário de Nova York e Gordon A. Barr, do Hospital Infantil da Filadélfia, e seus colaboradores descobriram que enquanto os ratos com mais de 12 dias rapidamente desenvolvem aversão a qualquer odor que estivessem conectados com um choque elétrico leve, ratos jovens mostravam uma preferência por tal odor se sua mãe estivesse por perto quando o choque fosse dado.

Os pesquisadores vincularam essa coragem a uma inibição da atividade de dopamina na amígdala, onde nascem as memórias do medo. Filhotes de ratos conhecem suas mães pelo cheiro, explicou Sullivan, e eles devem aprender a não evitá-la, pois mesmo uma péssima mãe é melhor que nenhuma.

Molécula concisa

Apesar do grande impacto que possa ter, a dopamina é uma molécula compacta, formada por 22 átomos, com o característico grupo de amina nitrogenada em uma das pontas. A propósito, o nome dopamina vem de sua composição química, e nada tem a ver com a palavra dopa- como na heroína ou outras drogas que derivam do termo holandês referente a estado de agitação.

As unidades de produção da dopamina são pequenas também. Menos que 1% de todos os neurônios produzem o neurotransmissor, a maioria delas no cérebro intermediário, como a substância negra, que ajuda a controlar o movimento. É a degradação da população das células de dopamina que resulta nos tremores e outros sintomas do Mal de Parkinson.

Há também atividade de dopamina no córtex pré-frontal, logo atrás da testa, a parte administrativa cerebral onde as tarefas são traçadas, os impulsos controlados e as desculpas formuladas. Uma diminuição da dopamina pré-frontal pode contribuir para a esquizofrenia.

Onde quer que elas se encontrem, as células cerebrais respondem à liberação de dopamina por meio cinco receptores de dopamina distintos, que ativam a molécula. Outro agente importante é o transportador do composto, um tipo de zelador que pega as moléculas de dopamina usadas e as coloca de volta nas células onde foram geradas. Drogas como a cocaína tendem a bloquear esse transportador, permitindo que a dopamina permaneça por mais tempo ativa na entrada neuronal.

A ligação da matriz da dopamina, a velocidade com que os neurônios de dopamina são ativados ritmicamente, a atividade que cada célula responde às necessidades e as novidades, e as facilidades com que as células hiperestimuladas retornam ao seu estado inicial se diferem em cada pessoa.

Alguns pesquisadores têm investigado variações genéticas nos tipos de receptores que poderiam explicar essas diferentes respostas entre os seres humanos. Segundo Dan T.A. Eisenberg, da Universidade Northwestern, os cientistas já detectaram uma conexão modesta entre a versão prolongada do receptor de dopamina número 4, e uma tendência a comportamentos de impulsividade e de risco, principalmente riscos financeiros.

Esses resultados ainda não fornecem muitas informações sobre a relação entre genética e comportamento, porém, seria interessante que na próxima crise os banqueiros fossem testados para a presença de receptores de risco. É a economia, dopamina.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Simplicidade natural

Novo método para comparar genomas pode ajudar a construir a árvore da vida

Pesquisa FAPESP -
© Eduardo César, João Alexandre e Miguel Boyayan
Lado a lado: matemática desvenda parentesco entre espécies

Cada vez é mais rápido e fácil ler o DNA completo de qualquer ser vivo, com os equipamentos modernos. Mas mesmo essa evolução da tecnologia ainda não tornou banal comparar genomas para avaliar semelhanças entre espécies e montar uma árvore da vida. “Com os métodos atuais, os computadores demoram muito para comparar o material genético integral de um conjunto com mais de vinte espécies”, avalia o matemático João Meidanis, do Instituto de Informática da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Não satisfeito com a solução habitual de buscar aproximações para dar sentido aos dados, ele e seu aluno Pedro Feijão desenvolveram um método novo para comparar genomas, que em setembro passará por uma prova de fogo: será apresentado a colegas do mundo todo no workshop Algoritmos em Bioinformática, nos Estados Unidos.

O que torna tão lenta a análise dos dados não é mais obter as sequências, mas compará-las. Isso porque cada genoma é representado por bilhões de letras enfileiradas (cerca de 3 bilhões, no caso humano). Os métodos de comparação entre espécies usam representações matemáticas dos modelos de como as mutações naturais aos poucos substituem letras ou quebram essa longa cadeia que volta a emendar-se em outro ponto – uma contabilidade extenuante até para os computadores mais possantes.

A fórmula proposta pela dupla de matemáticos simula uma situação em que o genoma seria quebrado num só ponto e depois emendado outra vez de maneira aleatória. Se isso acontece sucessivas vezes, a sequência genética é aos poucos embaralhada. Daí vem o nome single-cut-or-join (único corte ou ligação) que batiza o método. O processo simula o tipo mais comum de rearranjo genético, em que um trecho do DNA fica invertido. Se a vírgula da frase anterior fosse o ponto de ruptura, a frase poderia virar “ociténeg ojnarraer ed mumoc siam opit o alumis ossecorp O, em que um trecho do DNA fica invertido” ou “em que um trecho do DNA fica invertido, O processo simula o tipo mais comum de rearranjo genético”, entre outras possibilidades. “Essa é uma das formas de alteração mais comuns no genoma”, explica Meidanis, “pois ela preserva trechos intactos e assim mantém propriedades genéticas”. O programa que ele desenvolveu faz uma série de cortes aleatórios no genoma selecionado e determina a semelhança com outro genoma pelo número de cortes necessários para que o primeiro fique igual ao segundo. Ao comparar o material genético de várias espécies – com esse método é possível comparar até 100 genomas em poucos dias – o programa de Meidanis e Feijão produz uma árvore filogenética que mostra o parentesco entre os seres vivos comparados.

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Malária procedente de macacos ameaça humanos

da France Presse

Uma nova forma de malária, potencialmente fatal para os humanos e que tem origem em macacos, foi clinicamente confirmada por uma equipe de pesquisadores da Malásia, revela a edição de quarta-feira da revista "Clinical Infectious Diseases".

Os pesquisadores, financiados pela fundação britânica Wellcome Trust, conseguiram determinar as principais características clínicas da nova doença, o que permitirá diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficientes.

O estudo concluiu que o parasita P. knowlesi, que afeta certas espécies de macacos nas selvas tropicais do sudeste asiático, é de fato muito presente entre a população humana na mesma região.

Dados epidemiológicos de países vizinhos à Malásia revelam que o parasita é a quinta causa de malária em humanos.

O trabalho, conduzido pela Universidade de Sarawak, na Malásia, estabeleceu que o "parasita P. knowlesi pode ser facilmente confundido com outro parasita responsável pela malária, chamado de P. malariae, porque são muito parecidos no microscópio", explicou o professor Balbir Singh.

"Mas o P. malariae provoca formas benignas (...) enquanto o P. knowlesi se reproduz a cada 24 horas no sangue, o que torna a infecção potencialmente mortal", disse Singh.

Diante disto, o diagnóstico precoce e um tratamento apropriado são essenciais.

A pesquisa foi realizada entre julho de 2006 e janeiro de 2008, com um grupo de 150 pacientes do hospital Kapit de Sarawak.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Curso Internacional de Biologia de Sistemas do Instituto Oswaldo Cruz

Inscrições até 14 de setembro

Promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz, o curso será ministrado em inglês e seu público alvo é formado por graduados e estudante de pós-graduação com interesse em bioinfomática e biologia computacional.

Há 25 vagas e os interessados devem se candidatar até 14 de setembro, enviando um mini-CV em inglês e uma carta argumentando como o curso irá aprimorar sua carreira/formação para o email posgbcs@ioc.fiocruz.br

O curso é gratuito e será ministrado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. As aulas acontecem de 12 a 16 de outubro.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Artigos recentes: Nature Drug Discovery - 4 September 2009

Factors underlying sensitivity of cancers to small-molecule kinase inhibitors
doi:10.1038/nrd2871
This review considers factors such as pharmacogenomics and the tumour microenvironment that should be considered and applied in the development and use of new kinase inhibitors for treating cancer.
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Idiotype vaccines for lymphoma: proof-of-principles and clinical trial failures
doi:10.1038/nrc2717
This review considers the reasons why idiotype vaccines have thus far failed to achieve their main end points in randomized clinical trials and suggests how the clinical trials could be better designed.
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Systemic administration of optimized aptamer-siRNA chimeras promotes regression of PSMA-expressing tumors
doi:10.1038/nbt.1560
Aptamer-siRNA chimeras — optimized to enhance their silencing activity, enable systemic delivery, increase the circulating half-life and allow large-scale chemical synthesis — exhibited potent antitumour activity.
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Alternatively spliced vascular endothelial growth factor receptor-2 is an essential endogenous inhibitor of lymphatic vessel growth
doi:10.1038/nm.2018
A splice variant of the gene encoding vascular endothelial growth factor receptor-2 (Vegfr-2) that encodes a secreted form of the protein inhibits developmental and reparative lymphangiogenesis by blocking Vegf-c function.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Artigos recentes: Nature Structural & Molecular Biology - September 2009, Volume 16 No 9 pp899-1001

Cabin1 restrains p53 activity on chromatin pp910 - 915

Hyonchol Jang, Soo-Youn Choi, Eun-Jung Cho & Hong-Duk Youn

doi:10.1038/nsmb.1657

The tumor suppressor p53 activates the transcription of a number of genes under conditions of genotoxic stress. Some of these regulated promoters show p53 occupancy even under normal conditions. Now calcineurin-binding protein 1 (Cabin1) is shown to keep p53 inactive in these promoters.

See also: News and Views by Tolstonog & Deppert

Fast ribozyme cleavage releases transcripts from RNA polymerase II and aborts co-transcriptional pre-mRNA processing pp916 - 922

Nova Fong, Marie Öhman & David L Bentley

doi:10.1038/nsmb.1652

Co-transcriptional splicing of pre-mRNAs has been proposed to involve exon tethering to the elongating RNA polymerase II. By inserting a fast-cleaving ribozyme in the nascent transcript, the linear integrity of the transcript is found to be key to splicing, arguing against tethering and for a pathway that clears such disrupted transcripts.

See also: News and Views by Klaue & Hertel

A macrodomain-containing histone rearranges chromatin upon sensing PARP1 activation pp923 - 929

Gyula Timinszky, Susanne Till, Paul O Hassa, Michael Hothorn, Georg Kustatscher, Bianca Nijmeijer, Julien Colombelli, Matthias Altmeyer, Ernst H K Stelzer, Klaus Scheffzek, Michael O Hottiger & Andreas G Ladurner

doi:10.1038/nsmb.1664

Phosphorylation-dependent SUMOylation of MEF2A promotes postsynaptic dendrite differentiation. Analyses now reveal that a surface on the SUMO E2 UBC9 is responsible for integrating phosphorylation signal recognition and SUMOylation and suggests that regulation of some SUMO substrate recognition events may have evolved to use the E2 rather than an E3 ligase.

See also: News and Views by Kraus

The molecular basis for the regulation of the cap-binding complex by the importins pp930 - 937

Sandra M G Dias, Kristin F Wilson, Katherine S Rojas, Andre L B Ambrosio & Richard A Cerione

doi:10.1038/nsmb.1649

The cap binding complex (CBC) interacts with mRNAs and snRNAs and accompanies them to the cytoplasm, where they are released and CBC is imported back into the nucleus by the importin complex. Multiple approaches are now combined to gain structural and functional insights into the regulation and coordination of these CBC interactions.

Dynamics and function of compact nucleosome arrays pp938 - 944

Michael G Poirier, Eugene Oh, Hannah S Tims & Jonathan Widom

doi:10.1038/nsmb.1650

Nucleosomes can interfere with DNA binding by factors, but previous work showed that protein-binding sites on a single nucleosome are accessible. Dynamics in the context of higher-order chromatin structure are now examined, with compaction dynamics and DNA-binding site exposure on a centrally placed nucleosome in an array assessed.

A molecular basis for phosphorylation-dependent SUMO conjugation by the E2 UBC9 pp945 - 952

Firaz Mohideen, Allan D Capili, Parizad M Bilimoria, Tomoko Yamada, Azad Bonni & Christopher D Lima

doi:10.1038/nsmb.1648

Phosphorylation-dependent SUMOylation of MEF2A promotes postsynaptic dendrite differentiation. Analyses now reveal that a surface on the SUMO E2 UBC9 is responsible for integrating phosphorylation signal recognition and SUMOylation and suggests that regulation of some SUMO substrate recognition events may have evolved to use the E2 rather than an E3 ligase.

Structural determinants of miRNAs for RISC loading and slicer-independent unwinding pp953 - 960

Tomoko Kawamata, Hervé Seitz & Yukihide Tomari

doi:10.1038/nsmb.1630

miRNAs are loaded onto Argonautes (Agos) to guide silencing of targets, but duplex unwinding is required for targeting. Detection of Drosophila Ago1 complexes containing the duplexed or unwound miRNA now give insight into the basis for cleavage-independent unwinding of miRNA duplexes to generate a functional, mature complex.

Existence of a microRNA pathway in anucleate platelets pp961 - 966

Patricia Landry, Isabelle Plante, Dominique L Ouellet, Marjorie P Perron, Guy Rousseau & Patrick Provost

doi:10.1038/nsmb.1651

Platelets are anucleate elements in the cardiovascular system involved in clotting. Platelets are now found to contain microRNAs and the key cytoplasmic elements of a processing and effector pathway, suggesting that platelet mRNAs may be subjected to microRNA regulation.

Template strand scrunching during DNA gap repair synthesis by human polymerase lambda pp967 - 972

Miguel Garcia-Diaz, Katarzyna Bebenek, Andres A Larrea, Jody M Havener, Lalith Perera, Joseph M Krahn, Lars C Pedersen, Dale A Ramsden & Thomas A Kunkel

doi:10.1038/nsmb.1654

X family DNA polymerases can fill short DNA gaps by binding both the 5' and 3' ends of the gap. What happens to the template strand is now revealed in the crystal structure of human polymerase lambda bound to a 2-nucleotide gap substrate. The template strand is scrunched, with the additional base in an extrahelical position going into an enzyme pocket.

Molecular mechanisms for protein-encoded inheritance pp973 - 978

Jed J W Wiltzius, Meytal Landau, Rebecca Nelson, Michael R Sawaya, Marcin I Apostol, Lukasz Goldschmidt, Angela B Soriaga, Duilio Cascio, Kanagalaghatta Rajashankar & David Eisenberg

doi:10.1038/nsmb.1643

Prions can adopt a transmissible beta-sheet-rich conformation and also form strains with different structural and biological properties. Polymorphic crystal structures of peptides from prion- and other amyloid-forming proteins suggest the structural basis for prion strains, revealing two potential mechanisms: packing and segmental polymorphism.

Structural basis of high-fidelity DNA synthesis by yeast DNA polymerase delta pp979 - 986

Michael K Swan, Robert E Johnson, Louise Prakash, Satya Prakash & Aneel K Aggarwal

doi:10.1038/nsmb.1663

DNA polymerase delta (Pol delta) has a crucial role in eukaryotic replication. Now the crystal structure of the yeast DNA Pol delta catalytic subunit in complex with template primer and incoming nucleotide is presented at 2.0-Å resolution, providing insight into its high fidelity and a framework to understand the effects of mutations involved in tumorigenesis.

Capes amplia acesso a Portal de Periódicos

Dirigentes de 56 instituições de ensino e pesquisa no Brasil assinaram, nesta terça-feira, dia 1º, o termo de compromisso para acesso ao Portal de Periódicos da Capes
O número de instituições com acesso ao Portal chegou a 308, crescimento de 211%, com relação a 2003. A maior parte dos novos usuários é formada por instituições privadas de ensino superior e fundações de amparo à pesquisa.

As entidades foram escolhidas entre as que possuem programas de pós-graduação recomendados pela Capes. A idéia é incentivar o ensino e a pesquisa, de forma que os seus programas atinjam os níveis de excelência definidos pela agência do MEC.

"Essa ampliação mostra que não há nenhum preconceito na Capes contra a presença do setor não-público na pós-graduação. Exigimos o que se exige para todos, que é simplesmente a questão da qualidade", destacou o presidente da Capes, Jorge Guimarães.

Representando as fundações, o diretor-presidente do conselho técnico-administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Ricardo Brentani, destacou o papel central que a disseminação de conhecimento possui na produção de conhecimento.

"É muito importante permitir que tanto as instituições estaduais quanto as não-públicas tenham acesso ao oxigênio da produção científica, que o Portal de Periódicos da Capes possibilita", conclui.

Conteúdo

Os novos usuários do Portal terão acesso aos conteúdos da base referencial Scopus, utilizada na consulta por resumos de documentos científicos e na avaliação da produtividade de autores, periódicos e instituições. Poderá ainda ser acessa a base Science Direct, e que reúne mais de duas mil revistas científicas com texto completo em todas as áreas do conhecimento. O Scopus e o Science Direct foram assinados junto à editora holandesa Elsevier.

Outra novidade será o acesso à ASTM International, que disponibiliza normas técnicas utilizadas na padronização de setores como as engenharias e as áreas biomédica, petroquímica e aeroespacial. As normas são utilizadas na fabricação de produtos e na realização de metodologias seguras e competitivas no setor produtivo, além da qualificação profissional de alunos e pesquisadores de graduação e pós-graduação.

O Portal de Periódicos da Capes possui atualmente 15.475 títulos com textos completos, 126 bases referenciais, seis bases exclusivas para patentes, mais de 150 mil livros, normas, enciclopédias e estatísticas. Acesse o Portal de Periódicos.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da Capes)

Diferença de nota entre universidades públicas e privadas cai

Margem diminuiu porque as instituições particulares mantiveram suas médias e as públicas tiveram um recuo. Maior queda nas notas, segundo dados divulgados pelo MEC, aconteceu nas universidades estaduais
Fábio Takahashi escreve para a "Folha de SP":
A vantagem das universidades públicas sobre as privadas no indicador de qualidade do governo federal diminuiu 19% em um ano, apontam dados do Ministério da Educação. A nota média das públicas era 27% superior que as particulares em 2007 e caiu para 22% no ano seguinte.

Os dados, divulgados anteontem, referem-se ao IGC (Índice Geral de Cursos), que considera itens como desempenho dos estudantes numa prova (Enade), qualificação dos docentes (número de doutores) e a nota da pós-graduação, entre outros.

A diferença diminuiu porque as instituições privadas mantiveram suas médias (239, em escala até 500) e as públicas tiveram um recuo (de 304 para 292), apontam dados tabulados por Oscar Hipólito, ex-diretor do Instituto de Física da USP de São Carlos e pesquisador do Instituto Lobo.

Dentro das públicas, o maior recuo ocorreu nas universidades estaduais - a média caiu 9%. Os dados não consideram USP e Unicamp, que decidiram não participar da avaliação. Nas federais, a queda foi de 1%.

Os novos dados mostram também que o número de universidades estaduais reprovadas subiu de um para cinco, aquelas com 1 e 2 no IGC. Estão nessa lista as universidades estaduais de Goiás, Alagoas, Roraima, Piauí e de Ciências da Saúde de Alagoas.

O presidente da Abruem (entidade que representa as universidades estaduais), João Carlos Gomes, afirma que as instituições estão preocupadas com os indicadores.

"Mas há esforço para melhorar esses índices. Temos universidades novas, em processo de crescimento", disse. "Estamos, por exemplo, melhorando a titulação dos docentes."

O pesquisador Oscar Hipólito cita duas possibilidades para o problema nas estaduais. "Em alguns Estados, pode haver mais interferência política na gestão universitária. O que ocorre menos nas federais e nas estaduais de São Paulo."

Outra hipótese é que o controle das estaduais seja menos rigoroso, pois o processo está principalmente nas mãos dos Conselhos Estaduais de Educação, e não nas do MEC.

"Uma expansão das estaduais pode explicar o desempenho, mas é preciso fazer estudos mais aprofundados", disse o presidente do Inep (instituto do MEC responsável pela avaliação), Reynaldo Fernandes.

O presidente do Semesp (sindicato que representa as universidades privadas), Hermes Figueiredo, afirma que o setor das particulares "não gosta" da comparação com as públicas. "O que buscamos é a excelência acadêmica, independentemente do desempenho das públicas", disse. "Além disso, o IGC é apenas um indicador. Para nós, há fatores que interessam mais, como a empregabilidade dos nossos estudantes."

(Ricardo Westin)

(Folha de SP, 2/9)

Molécula contra diabetes e obesidade

Agência FAPESP – Mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença. E o total continua crescendo em um nível alarmante, o que tem levado centros de pesquisa em diversos países a tentar encontrar alternativas de combate ao problema, que tem entre seus principais fatores de risco a obesidade.

Um grupo internacional de pesquisadores acaba de apresentar um potencial candidato: a proteína TGR5. Os cientistas descobriram que sua ativação é capaz de reduzir o ganho de peso e de tratar o diabetes. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (2/9) na revista Cell Metabolism.

Um trabalho anterior do mesmo grupo demonstrou que ácidos biliares (produzidos no fígado e que quebram as gorduras), por meio da ativação da TGR5 em tecidos musculares e adiposos marrom, foram capazes de aumentar o gasto de energia e de prevenir, ou até mesmo de reverter, obesidade induzida em camundongos.

No novo estudo, o grupo coordenado pelos professores Kristina Schoonjans e Johan Auwerx, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, examinou o papel da TGR5 no intestino, onde essa proteína é expressada em células especializadas na produção de hormônios.

Os pesquisadores observaram que essas células, chamadas de células enteroendócrinas TGR5, controlam a secreção do hormônio GLP-1, que tem papel crítico no controle da função pancreática e na regulação dos níveis de açúcar no sangue.

Kristina e Auwerx trabalharam em conjunto com Roberto Pellicciari, da Universidade de Perugia, na Itália, que desenvolveu um ativador para a TGR5, chamado de INT-777, em colaboração com a empresa Intercept Pharmaceuticals, dos Estados Unidos.

O grupo demonstrou que – em testes condições laboratoriais em camundongos – a TGR5 pode efetivamente tratar o diabetes e reduzir a massa corporal. Os autores também mostraram que esses efeitos estavam relacionados ao aumento tanto da secreção da GLP-1 como do gasto energético.

Segundo os pesquisadores, os resultados apontam para uma nova abordagem no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. A alternativa proposta é baseada no aumento da secreção de GLP-1 por meio da administração do ativador da TGR5.

O artigo de Kristina Schoonjans e outros pode ser lido por assinantes da Cell Metabolism em www.cell.com/cell-metabolism.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Diretor de desenvolvimento da Cristália ministrará a Aula Magna do PPGGTA-MP

Roberto Debom Moreira é Farmacêutico Industrial Diplomado pela Universidade Federal de Santa Maria - RS (UFSM), MBA em Gestão Industrial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, Especialização em Indústria Farmacêutica 03 (três) semestres pela Universidade Federal de Santa Maria – RS, Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Laboratório Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda/ Itapira – SP.

Título da Palestra: “Pesquisa Desenvolvimento e Inovação na Indústria Farmacêutica”
Data: 04/09/2009 – sexta-feira
Horário: 14 h
Local: Auditório 219 do Prédio 1

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Transplante de DNA para evitar doenças

Estratégia semelhante é a base de polêmica técnica de reprodução assistida. Teste teve êxito

Cientistas deram um passo importante para evitar a transmissão de doenças hereditárias graças a uma técnica que troca genes entre óvulos e os usa para produzir embriões saudáveis. O método é semelhante à polêmica transferência de citoplasma, já usada experimentalmente para gerar bebês de proveta - neste caso, a troca serve para "rejuvenescer" óvulos de mulheres mais velhas que não conseguem engravidar naturalmente.

Crianças nascidas por esses métodos têm duas mães biológicas: uma é a dona do DNA nuclear; a outra entra com o citoplasma e o material genético mitocondrial.

A nova técnica foi testada em macacos e pesquisadores estão convencidos de que ajudarão mulheres portadoras de defeitos no DNA mitocondrial a terem filhos saudáveis.

As mitocôndrias são as usinas de energia das células e seu DNA é passado só de mãe para filho. Mutações mitocondriais causam doenças em músculos e nervos, além de diabetes e câncer.

No estudo da Universidade do Oregon, apresentado na "Nature", cientistas pegaram o DNA do núcleo do óvulo de uma macaca com mutações hereditárias e o transferiram para o óvulo de uma doadora, cujo próprio DNA nuclear havia sido removido. Depois, fertilizaram o óvulo e o implantaram na dona do DNA nuclear.

Com a técnica, conseguiram gerar três filhotes, sem defeito genético. O método precisará passar por análises éticas e de segurança antes de ser testado em seres humanos.

(O Globo, 27/8)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

LNLS abre período de submissão de propostas para estudos em nível atômico



Pesquisadores devem enviar suas propostas para utilização das linhas de luz até 21 de setembro. O uso das instalações é gratuito e as propostas são avaliadas por comitês externos

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) está recebendo propostas de cientistas interessados em realizar experimentos nas linhas de luz XAFS, TGM, DXAS, SGM, XRF, XRD2, XPD, SAXS e XRD1 no primeiro semestre de 2010. A linha SXS voltará a operar no próximo ano e também participa desta chamada.

As propostas podem ser enviadas até às 17h do dia 21 de setembro por meio do Portal de Serviços do Laboratório (www.lnls.br). Aquelas aprovadas nesta chamada serão agendadas para realização nos primeiros meses de 2010, em período ainda a ser definido.

Nas linhas de luz é possível desenvolver pesquisas em escala atômica nas mais diversas áreas, como química, física, engenharia de materiais, meio ambiente e ciências da vida. Cada linha dispõe de uma técnica distinta para se desvendar a estrutura de materiais, tanto sintéticos como biológicos. Como laboratório nacional aberto e multiusuário, o LNLS disponibiliza gratuitamente suas instalações a pesquisadores que buscam realizar estudos na fronteira do conhecimento. Projetos cujos resultados necessitam permanecer privados podem ser desenvolvidos no LNLS via a formação de convênios.

As propostas submetidas ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron passam pela avaliação de comitês externos e três aspectos essenciais são considerados na análise e seleção daquelas a serem realizadas no Laboratório: relevância científica ou tecnológica do tema proposto; competência dos pesquisadores autores da proposta; viabilidade técnica das experiências propostas com os equipamentos disponíveis no LNLS.

(Assessoria de Comunicação do LNLS)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

LNLS convida pesquisadores para debaterem propostas de pesquisa inovadoras

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) recebe inscrição de pesquisadores interessados em participar do “2nd Workshop LNLS-2 New Source: Scientific Case”, de 27 a 28 de agosto, em Campinas (SP)

Até 2 de agosto, domingo, vai o prazo de inscrição para solicitação de auxílio de viagem, que deve ser encaminhada para o e-mail proposals@lnls.br. Só são elegíveis para receber auxílio os pesquisadores que submeterem projetos de pesquisa. A submissão de propostas de pesquisa (sem o pedido de auxílio para viagem) vai até 16 de agosto, pelo mesmo e-mail. Já as inscrições no workshop vão até 23 de agosto, pelo site http://newsource.lnls.br

O objetivo do evento é debater propostas inovadoras de pesquisas que, por demandarem uma Fonte de Luz Síncrotron com maior desempenho que a atual, só poderão ser realizadas na nova fonte que será construída pelo LNLS. O workshop também abre espaço para discussões acerca das características de instrumentação científica necessárias para a realização das propostas apresentadas.

Os projetos de pesquisa devem ter no máximo três páginas formato A4, contendo título, nome e qualificação do proponente, palavras chave, introdução e descrição do experimento proposto. As propostas aceitas para o workshop influenciarão na definição dos parâmetros finais da nova Fonte de Luz Síncrotron e, quando do funcionamento desse equipamento, terão status privilegiado para execução.

O workshop terá a participação de convidados como Sakura Pascarelli, do European Synchrotron Radiation Facility; Thomas Earnest e Charles Fadley, do Lawrence Berkeley National Laboratory; Paul Morin, do Synchrotron Soleil; Franz Pfeiffer, do Paul Scherrer Institut; Sergey Borisenko, do Leibniz Institute for Solid State and Materials Research; e David L. Ederer, da Tulane University.

Os parâmetros preliminares da nova fonte e mais informações podem ser consultados na página http://newsource.lnls.br.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Curso_EBB

Second Brazilian School on Bioinformatics 2009

(EBB 2009)

 

Curso

Modelagem e Dinâmica Molecular

 

Prof. Hermes Luís Neubauer de Amorim - hlnamorim@yahoo.com.br

(Labortatório de Bioinformática Estrutural - LaBiE - ULBRA)

Prof. Paulo Augusto Netz - netz@iq.ufrgs.br

(Grupo de Química Teórica - GQT - UFRGS)

 

 

Porto Alegre, julho de 2009




Tutorial

Simulação da dinâmica molecular do complexo ternário entre uma fosfolipase A2 e a aspirina

 

             

A simulação dinâmica molecular está se tornando, nos últimos anos, uma das ferramentas mais importantes para o estudo da estrutura, da dinâmica e de outras propriedades de macromoléculas biológicas, desde proteínas até ácidos nucléicos. Estes estudos têm uma importância central na elucidação da função biológica destas moléculas, no desenho racional de fármacos e nos estudos da interação destas moléculas com diferentes meios, seja em condições fisiológicas, alteradas ou patológicos. 

Um dos pacotes de programas mais usados neste tipo de estudo é o GROMACS. Trata-se de um programa de alto desempenho, especialmente adequado para a simulação de macromoléculas de interesse biológico. Ele trabalha com um campo de forças simples, harmônico, com a convenção united atom e sem termos cruzados. Um dos pontos fortes deste programa, além da sua velocidade, é a facilidade de uso.


Nesta prática, iremos usar o GROMACS 4.0.2 para simular o complexo ternário entre uma fosfolipase A2 de veneno de serpente e a aspirina. Fosfolipases A2 (FLA2) catalisam a hidrólise da posição sn-2 de glicerofosfolipídios de membrana, produzindo 1-acilfosfolipidios e ácidos graxos livres. Esta reação é particularmente importante quando o ácido graxo gerado é o ácido araquidônico, já que este último é convertido por enzimas metabólicas em vários compostos bioativos (eicosanoides), tais como as prostagrandinas e os leucotrienos. Outros produtos da reação, por exemplo ácido lisofosfatídico e lisofosfatidilcolina, também são biologicamente ativos, sendo precursores de outros potentes mediadores bioativos, tais como o fator de ativação plaquetária (PAF). Há evidências de que a ação anti-inflamatória da aspirina decorre, em parte, da inibição de enzimas  da família FLA2.


Primeiro, faremos o download da estrutura do complexo enzima-fármaco a partir do banco de dados Protein Data Bank (PDB). A estrutura do complexo que iremos estudar foi determinada através de cristalografia de raio-X, a uma resolução de 1,9 Å. Para maiores detalhes, a referência primária para esta estrutura é: Singh, RK et al. “Aspirin induces its anti-inflammatory effects through its specific binding to phospholipase A2: crystal structure of the complex formed between phospholipase A2 and aspirin at 1.9 angstroms resolutionJ. Drug Target 2005, 13(2):113-9 (PubMed).

Após, iremos gerar os arquivos de topologia e de entrada para o programa. A seguir, a estrutura será hidratada e procede-se a uma minimização da energia. As etapas seguintes são uma simulação com restrição de posições e uma simulação dinâmica molecular propriamente dita, para explorar as propriedades termodinâmicas e estruturais do sistema.

 

1.1 Recuperando a estrutura cristalográfica do complexo enzima-fármaco

 

Antes de mais nada, abra um terminal (com o cursor sobre a área do Desktop, clique com o botão direito do mouse - escolha a opção Terminal ou Konsole) e crie uma pasta com seu nome no diretório /home/visit/mini6/


mkdir seunome


vá para a pasta criada


cd seunome


Obtenha a estrutura da proteína complexo entre a fosfolipase A2 e a aspirina, código pdb (PDB ID) 1OXR do endereço do PDB. Para isto, digite o PDB ID na área correspondente de busca do site do Protein Data Bank. Uma vez encontrada a estrutura, faça download do arquivo PDB, da área de download files, localizada no canto superior direito da página - opção PDB File (Text). Clique com o botão direito do mouse no link para armazenar o arquivo na pasta com o seu nome (/home/visit/mini6/seunome). Mude o nome do arquivo baixado para cplx.pdb.

 

Use o programa VMD para visualizar a complexo:

 

vmd cplx.pdb


Visualização com o programa VMD


Na janela VMD Main clique em Graphics e depois em Representations


No campo Selected Atoms digite protein e depois tecle Enter


Em Drawing Method escolha NewCatoon


Em Coloring Method escolha Secondary Structure


Clique em Create Rep


No campo Selected Atoms digite resname AIN e depois tecle Enter


Em Drawing Method escolha Licorice


Em Coloring Method escolha Name



1.2 Preparando o ligante

 

O programa GROMACS gera a topologia e as coordenadas para a simulação de DM somente de moléculas que estão parametrizadas em seu banco de dados. Assim, a topologia e as coordenadas da aspirina devem ser obtidas a partir de um outro programa, o PRODRG.

 

Primeiro, precisamos extrair as coordenadas do ligante (aspirina) no arquivo cplx.pdb.

 

Abra o arquivo cplx.pdb com um editor de texto qualquer. Por exemplo:

 

gedit  cplx.pdb

 

Role até a parte final do arquivo. Selecione e copie as coordenadas da estrutura da aspirina (linhas que começam com HETATM..........AIN), destacadas abaixo:

 

 

 

Utilizando um navegador de internet, vá até a página do servidor PRODRG, versão beta, e cole as coordenadas do fármaco na janela de input.

 

 

 

Antes de prosseguir, selecione No na opção EM (minimização de energia).

 

Depois, clique em Run PRODRG.

 

Na janela que abre, localize o campo “Coordinatese clique em polar/aromatic H's

 

 

 

Selecione e copie as coordenadas da aspirina no formato GROMACS.

 

Sem fechar o navegador, abra um documento em branco no editor de texto e cole as coordenadas copiadas previamente. Salve o arquivo como ain.gro

 

Volte à página do PRODRG. Role para cima e, no campo “Docking / MD simulations, clique na opção “GROMACS [D] (topology)”.

 

 

 

 

Selecione e copie a topologia da aspirina no formato GROMACS.

 

No editor de texto, abra um documento em branco e cole a topologia.

 

Salve o arquivo como ain.itp


Um problema nos arquivos de topologia obtidos a partir do PRODRG são as cargas atômicas geradas pelo programa. Compare abaixo as cargas geradas para a aspirina pelo PRODRG com as cargas geradas com o método ab initio CHELPG 6-31G**(d,p).

 

 

Estrutura

Átomo

Cargas PRODRG

Cargas CHELPG

O1

C7

O2

C3

C4

H4

C5

H5

C6

H6

C1

H1

C2

O3

C8

O4

C9

-0.255

0.396

-0.255

-0.001

0.012

0.046

0.012

0.045

0.007

0.026

0.007

0.026

0.092

-0.097

0.231

-0.407

0.115

-0.857

0.966

-0.857

-0.178

-0.062

0.117

-0.175

0.086

-0.068

0.082

-0.304

0.126

0.431

-0.558

0.995

-0.667

-0.074

 

 

Neste caso, é necessário substituir as cargas atômicas no arquivo ain.itp por cargas melhores.

 

Em função do tempo reduzido, já preparamos um arquivo de topologia do ligante com cargas CHELPG 6-31G**(d,p). Ele está identificado na pasta "tutorial" (/home/visit/mini6/tutorial/) com o nome ain_c.itp.


Assumindo que você está na pasta criada com seu nome, digite no terminal:


cd  ../tutorial


Copie o arquivo ain_c.itp para sua pasta


cp  ain_c.itp  ../seunome


Volte para sua pasta


cd  ../seunome


1.3 Gerando a topologia e as coordenadas da proteína no formato GROMACS a partir do arquivo .pdb

 

Já que o programa GROMACS não gera a topologia e as coordenadas para moléculas que não sejam aminoácidos ou nucleotídeos, é necessário remover as coordenadas do ligante no arquivo que contém a estrutura da proteína.

 

Para tanto, abra o arquivo cplx.pdb no editor de texto.

 

Delete as coordenadas da aspirina (linhas que começam com AIN) e as coordenadas que seguem (águas cristalográficas), até o final do arquivo. Salve o arquivo com as coordenas removidas com o nome prot.pdb.

 

No terminal, use o programa pdb2gmx, do pacote do GROMACS, para gerar o arquivo de topologia (extensão top) e o arquivo de entrada do programa, com as coordenadas cartesianas da proteína (extensão gro).

 

g_pdb2gmx –f   prot.pdb –o   prot.gro –p   prot.top

 

O programa pede a escolha do campo de forças. Escolha GROMOS96 53a6 (opção 4 na versão 4.0 do GROMACS).

 

Examine o arquivo prot.top abrindo-o com o editor de texto


Agora, é necessário acrescentar a topologia do ligante com as cargas corrigidas (ain_c.itp) no arquivo de topologia geral (prot.top). Também é necessário colar as coordenadas da aspirina no formato GROMACS (ain.gro) no arquivo que contém as coordenadas da fosfolipase A2 (prot.gro).

 

Abra o arquivo prot.top com o editor de texto. Vá até a parte final do arquivo e acrescente as linhas que incluem a topologia do ligante, conforme destacado abaixo.

 

Salve o arquivo como cplx.top.

 

Abra o arquivo ain.gro e selecione e copie as coordenadas da aspirina.

 

 

 

Abra o arquivo prot.gro com o editor de texto. Altere o número que consta na segunda linha do arquivo para 1206 (número de coordenadas).


 

Depois, role até a parte final do arquivo e cole as linhas que incluem as coordenadas do ligante, conforme destacado abaixo.

 

 

Salve o arquivo como cplx.gro.

 

1.4 Inserindo as condições periódicas de contorno e solvente

 

A seguir, definimos o sistema como centrado numa caixa cúbica, cujas faces distam no mínimo 1,0 nm da proteína. Esta caixa será então “preenchida” com moléculas de água (do tipo SPC). O arquivo de topologia é alterado e é gerado um novo arquivo de coordenadas, desta vez contendo proteína e água. Use o programa vmd para visualizar a estrutura final obtida.

 

g_editconf   –bt  cubic   –f   cplx.gro   –o   cplx.gro   –c  –d  1.0

 

g_genbox –cp  cplx.gro  –cs   spc216.gro  –o   cplx_box.gro   –p  cplx.top


tail  cplx_box.gro


Também é possível solvatar o complexo com outro solvente, como metanol, DMSO, tetracloreto de carbono, etc.

 

1.5 Minimização de energia

 

A próxima etapa é a minimização de energia. A maior parte das ações do GROMACS utiliza a combinação dos programas grompp e mdrun. O primeiro utiliza parâmetros contidos num arquivo editável de extensão mdp para produzir um arquivo binário de extensão tpr, o qual irá servir de entrada ao programa mdrun. Na minimização, usamos um arquivo em.mdp, disponibilizado na pasta tutorial.


Para obtê-lo, digite no terminal:


cd  ../tutorial


Copie o arquivo em.mdp para sua pasta


cp  em.mdp  ../seunome


Volte para sua pasta


cd  ../seunome

 

Analise o arquivo em.mdp:


cpp                 =  /lib/cpp
define              =  -DFLEX_SPC
constraints         =  none
integrator          =  steep
nsteps              =  500
;
;    Energy minimizing stuff
;
emtol               =  2000
emstep              =  0.01
nstcomm             =  1
ns_type             =  grid
rlist               =  1
rcoulomb            =  1.0
rvdw                =  1.0
Tcoupl              =  no
Pcoupl              =  no
gen_vel             =  no


Rode em seqüência os programas grompp e mdrun, como a seguir:

 

g_grompp  –v  –f  em.mdp  –c cplx_box.gro  –o  cplx_em.tpr  –p  cplx.top 


(este comando gera o arquivo binário "em.tpr", que contém as informações - arquivos de input - sobre as coordenadas iniciais - arquivo "cplx_box.gro" -, a topologia - aquivo "cplx.top" - e os parâmetros do cálculo - aquivo "em.mdp")

 

g_mdrun –v –s cplx_em.tpr –o cplx_em.trr –c cplx_em.gro –g emlog


(este comando roda a minimização de energia; o flag –v ativa o método verbose;  o flag –s aponta para o arquivo criado pelo grompp, com extensão .tpr; o flag –c indica no nome do arquivo final com as coordenadas minimizadas;  o flag –o indica no nome do arquivo de saída com a trajetória da minimização de energia, o qual não é importante para cálculos deste tipo)


O cálculo termina quando a minimização converge ou quando o número de passos previamente estabelecido atinge o limite.

 

1.6 Dinâmica molecular com restrição de posições

 

A próxima etapa é a dinâmica molecular com restrição de posições (position restraints) na qual a macromolécula é restrita, mas as moléculas de solvente têm liberdade de movimento. Uma dinâmica de 1,0 ps com estas condições leva a uma relaxação das interações desfavoráveis soluto-solvente. Crie, com os parâmetros abaixo relacionados, um arquivo de nome pr.mdp.


Analise o arquivo pr.mdp disponibilizado para o tutorial:


title               =  Yo
cpp                 =  /lib/cpp
define              =  -DPOSRES
constraints         =  all-bonds
integrator          =  md
dt                  =  0.002    ; ps !
nsteps              =  500    ; total 1 ps.
nstcomm             =  1
nstxout             =  250
nstvout             =  1000
nstfout             =  0
nstlog              =  100
nstenergy           =  100
nstlist             =  10
ns_type             =  grid
rlist               =  1.0
coulombtype        =  PME
rcoulomb            =  1.0
vdwtype             =  cut-off
rvdw                =  1.4
fourierspacing        =  0.12
fourier_nx        =  0
fourier_ny        =  0
fourier_nz        =  0
pme_order        =  4
ewald_rtol        =  1e-5
optimize_fft        =  yes
; Berendsen temperature coupling is on in three groups
Tcoupl              =  berendsen
tau_t               =  0.1           0.1    0.1
tc_grps            =  Protein    SOL  AIN
ref_t               =  100          100   100
; Pressure coupling is not on
Pcoupl              =  parrinello-rahman
pcoupltype          =  isotropic
tau_p               =  0.5
compressibility     =  4.5e-5
ref_p               =  1.0
; Generate velocites is on at 100 K.
gen_vel             =  yes
gen_temp            =  100.0
gen_seed            =  173529

A seguir, rode os programas grompp e mdrun:

 

g_grompp –f  pr.mdp  –o  cplx_pr.tpr   –c  cplx_em.gro  –r cplx_em.gro  –p cplx.top


(este comando gera o arquivo binário "pr.tpr", que contém as informações sobre as coordenadas iniciais, obtidas no final da minização de energia - arquivo "cplx_em.gro" -, a topologia - aquivo "cplx.top" - e os parâmetros do cálculo - aquivo "pr.mdp")

 

g_mdrun –v –s cplx_pr.tpr  –e  cplx_pr.edr  –o  cplx_pr.trr  –c  cplx_pr.gro  –g prlog   >&   pr.job  &


(este comando roda a DM com restrição de posições; o flag –c indica no nome do arquivo final da simulação;  o flag –o indica no nome do arquivo de saída com a trajetória da simulação; o flag –e indica no nome do arquivo de saída com a trajetória das energias)

 

tail  –f   pr.job


para matar o comando tail, tecle simultaneamente Ctrl  C


Analise a energia da simulação


g_energy -f  cplx_pr.edr  -o  out  -w


9  0


O resultado desta simulação pode ser visualizado como programa VMD

 

vmd   cplx_pr.gro


Visualização com o programa VMD


Na janela VMD Main clique em Graphics e depois em Representations


No campo Selected Atoms digite protein e depois tecle Enter


Em Drawing Method escolha NewCatoon


Em Coloring Method escolha Secondary Structure


Clique em Create Rep


No campo Selected Atoms digite resname AIN e depois tecle Enter


Em Drawing Method escolha Licorice


Em Coloring Method escolha Name


1.7 Dinâmica molecular sem restrições

 

A última etapa da simulação consiste na dinâmica molecular propriamente dita, na qual todos os graus de liberdade são amostrados. O arquivo de parâmetros correspondente tem o nome 100ps.mdp.


Para obtê-lo, digite no terminal


cd  ../tutorial


Copie o arquivo 100ps.mdp para sua pasta


cp  100ps.mdp  ../seunome


Volte para sua pasta


cd  ../seunome


Analise o arquivo 100ps.mdp disponibilizado para o tutorial:


title               =  fws
cpp                 =  /usr/bin/cpp
constraints         =  all-bonds
integrator          =  md
tinit               =  0
dt                  =  0.002    ; ps !
nsteps              =  50000    ; total 100 ps.
nstcomm             =  1
nstxout             =  500
nstvout             =  0
nstfout             =  0
nstlog              =  100
nstenergy           =  100
nstlist             =  10
ns_type             =  grid
rlist               =  1.0
coulombtype        =  PME
rcoulomb            =  1.0
vdwtype             =  cut-off
rvdw                =  1.4
fourierspacing        =  0.12
fourier_nx        =  0
fourier_ny        =  0
fourier_nz        =  0
pme_order        =  4
ewald_rtol        =  1e-5
optimize_fft        =  yes
; Berendsen temperature coupling is on in three groups
Tcoupl              =  berendsen
tau_t               =  0.1            0.1   0.1  
tc_grps            =  Protein    SOL AIN
ref_t               =  300          300   300
; Pressure coupling is on
Pcoupl              =  parrinello-rahman
pcoupltype          =  isotropic
tau_p               =  0.5
compressibility     =  4.5e-5
ref_p               =  1.0
; Generate velocites is on at 300 K.
gen_vel             =  yes
gen_temp            =  300.0
gen_seed            =  173529


 

O uso seqüencial dos programas grompp e mdrun completa a simulação:

 

g_grompp –f  100ps.mdp  –o  cplx_100ps.tpr   –c cplx _pr.gro   –p cplx.top

 

g_mdrun –v   –s  cplx_100ps.tpr  –e cplx_100ps.edr  –o cplx_100ps.trr  –c cplx_100ps.gro  –g   100pslog   >&   100ps.job   &

 

tail   –f  100ps.job


para encerrar o programa tail, tecle simultaneamente Ctrl  C


Atenção! feche o terminal digitando exit (não utilize o mouse)


1.8 Análise das simulações

 

Há diferentes âmbitos de resultados da simulação:

 

Visualização da dinâmica:

 

vmd   cplx_100ps.gro


Visualização da estrutura com o programa VMD


Proceda como anteriormente


Visualização de trajetória com o programa VMD

 

Na janela VMD Main clique sobre cplx_100ps.gro de forma a linha fique amarela


Em File escolha Load File Into Molecule...


No campo File Name use Browse para selecionar o arquivo cplx_100ps.trr


OK


Load


Na janela Graphical Representations, clique no botão Play localizado no canto inferior direito


Análise da energia.

 

g_energy   –f   cplx_100ps   –o   cplx100ps_ene                    (com a escolha dos termos adequados)

 

Obs: os arquivos .xvg podem ser visualizados com o programa xmgrace:

 

xmgrace    cplx100ps_ene.xvg                                          (e similar para os outros arquivos)

 

Análise da evolução da estrutura média através do desvio médio quadrático (RMSD) das posições atômicas:

 

g_rms   –s   cplx_pr  –f    cplx_100ps  –o  cplx100ps_rmsd    (escolha o grupo carbono-alfa, 3)

 

O RMSD convergiu no tempo simulado? Caso contrário, o que isto significa?


Análise do raio de giro:

 

g_gyrate   –s  cplx_pr   –f   cplx_100ps  –o  cplx100ps_rg    (ecolha o grupo proteína, 1)


O raio de giro mudou durante a simulação?


Análise da mobilidade relativa de segmentos:

 

g_rmsf   –s  cplx_pr –f  cplx_100ps  –res   –o  cplx100ps_rmsf    (ecolha o grupo proteína, 1)




Quais segmentos são mais flexíveis durante a simulação?


 

Análise do gráfico de Ramachandran:

 

g_rama   –s cplx_pr –f cplx_100ps –o  cplx100ps_rama   


Análise da superfície acessível ao solvente (SAS):

 

g_sas   –s cplx_pr –f cplx_100ps –o  cplx100ps_sas   (ecolha o grupo proteína, 1)

 

Análise das ligações de hidrogênio:

 

g_hbond  –s  cplx_100ps  –f   cplx_100ps  –num  cplx100ps_hbintra (ecolha o grupo proteína, 1, duas vezes)

 

g_hbond  –s  cplx_100ps  –f   cplx_100ps  –num   cplx100ps_hbprotein-drug   (proteína-ligante; ecolha o grupo proteína, 1, e depois ligante, 12)

 

 

 


 

Geração de gráficos com xmgrace

 

Abrir o arquivo com

xmgrace –nxy nome.xvg

 

FILE

              PRINT SETUP

                            Escolher formato (DEVICE)

                            Escolher nome do arquivo de saída

                            APPLY

                            ACCEPT

FILE

              PRINT             

 

 

Tabela dos nomes dos aminoácidos

Nome

Símbolo

Abreviação

 

Glicina ou Glicocola

Gly, Gli

G

 

Alanina

Ala

A

 

Leucina

Leu

L

 

Valina

Val

V

 

Isoleucina

Ile

I

 

Prolina

Pro

P

 

Fenilalanina

Phe ou Fen

F

 

Serina

Ser

S

 

Treonina

Thr, The

T

 

Cisteina

Cys, Cis

C

 

Tirosina

Tyr, Tir

Y

 

Asparagina

Asn

N

 

Glutamina

Gln

Q

 

Aspartato ou Ácido aspártico

Asp

D

 

Glutamato ou Ácido glutâmico

Glu

E

 

Arginina

Arg

R

 

Lisina

Lys, Lis

K

 

Histidina

His

H

 

Triptofano

Trp, Tri

W

 

Metionina

Met

M

 

Fonte: wikipedia